DICAS DE BIOLOGIA
quinta-feira, 22 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
MORRE UM DOS MAIS PRESTIGIADOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS.
16/03/2012 - 15h12
Aziz Ab’Saber, um dos mais prestigiados geógrafos brasileiros, morreu aos 87 anos nesta manhã. O professor entregou ontem (15) à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência um DVD com sua obra completa, de 1946 a 2010, em um DVD, "para ser entregue a amigos, colegas da Universidade e ao maior número de pessoas", informou a instituição. A SBPC ainda deve publicar o terceiro volume da coleção “Leituras Indispensáveis”, última obra de Ab'Saber.
O geógrafo é autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil. Ele trabalhava atualmente no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) e era presidente de honra e ex-presidente e conselheiro da SBPC.
Nascido em São Luís do Paraitinga, em 24 de outubro de 1924, Ab'Saber desenvolveu centenas de pesquisas e tratados de relevância internacional nas áreas de ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia e geografia.
Em seu comunicado, a SBPC conta que um dia antes de morrer, o professor fez sua última visita à instituição. “Tenho o grande prazer de enviar para os amigos e colegas da Universidade o presente DVD que contém um conjunto de trabalhos geográficos e de planejamento elaborados entre 1946-2010. Tratando-se de estudos predominantemente geográficos, eu gostaria que tal DVD seja levado ao conhecimento dos especialistas em geografia física e humana da universidade”, diz Ab'Saber em sua dedicatória.
Ab'Saber deixou ainda sua última obra, o terceiro volume da coleção “Leituras Indispensáveis”, a ser publicado pela SBPC. O livro faz uma homenagem ao trabalho dos primeiros geógrafos no interior do Brasil, como José Veríssimo da Costa Pereira e Carlos Miguel, e às primeiras expedições de Candido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon (1865 a 1958). Contempla também trabalhos sobre à cidade de São Paulo.
Ab'Saber – que também foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP – recebeu diversas láureas, como o Prêmio Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005), e em ciências exatas (2007); o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001).
Grande ambientalista, em suas últimas declarações sobre o novo Código Florestal, o professor criticou o texto por não considerar o zoneamento físico e ecológico de todo o país, como a complexa região semi-árida dos sertões nordestinos, o cerrado brasileiro, os planaltos de araucárias, as pradarias mistas do Rio Grande do Sul, conhecidas como os pampas gaúchos, e o Pantanal mato-grossense. Na ocasião, ele chegou a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais.
(Com Jornal da Ciência e SBPC)
Aziz Ab'Saber deixa obra completa em DVD e livro a ser publicado
Do UOL
Em São Paulo
- Professor Aziz Ab'Saber em foto da SBPC
O geógrafo é autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil. Ele trabalhava atualmente no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) e era presidente de honra e ex-presidente e conselheiro da SBPC.
Nascido em São Luís do Paraitinga, em 24 de outubro de 1924, Ab'Saber desenvolveu centenas de pesquisas e tratados de relevância internacional nas áreas de ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia e geografia.
Em seu comunicado, a SBPC conta que um dia antes de morrer, o professor fez sua última visita à instituição. “Tenho o grande prazer de enviar para os amigos e colegas da Universidade o presente DVD que contém um conjunto de trabalhos geográficos e de planejamento elaborados entre 1946-2010. Tratando-se de estudos predominantemente geográficos, eu gostaria que tal DVD seja levado ao conhecimento dos especialistas em geografia física e humana da universidade”, diz Ab'Saber em sua dedicatória.
Ab'Saber deixou ainda sua última obra, o terceiro volume da coleção “Leituras Indispensáveis”, a ser publicado pela SBPC. O livro faz uma homenagem ao trabalho dos primeiros geógrafos no interior do Brasil, como José Veríssimo da Costa Pereira e Carlos Miguel, e às primeiras expedições de Candido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon (1865 a 1958). Contempla também trabalhos sobre à cidade de São Paulo.
Ab'Saber – que também foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP – recebeu diversas láureas, como o Prêmio Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005), e em ciências exatas (2007); o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001).
Grande ambientalista, em suas últimas declarações sobre o novo Código Florestal, o professor criticou o texto por não considerar o zoneamento físico e ecológico de todo o país, como a complexa região semi-árida dos sertões nordestinos, o cerrado brasileiro, os planaltos de araucárias, as pradarias mistas do Rio Grande do Sul, conhecidas como os pampas gaúchos, e o Pantanal mato-grossense. Na ocasião, ele chegou a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais.
(Com Jornal da Ciência e SBPC)
quinta-feira, 15 de março de 2012
DESNUTRIÇÃO
SITUAÇÃO NO IRAQUE É DESESPERADORA
Centenas de milhares de crianças iraquianas sofrem de diarréia e má nutrição. As crianças pequenas são as mais vulneráveis. (Foto: Anja Niedringhaus)
Cinco anos após a invasão dos Estados Unidos, milhões de iraquianos estão vivendo em uma situação desesperadora, sem acesso à água tratada, saneamento básico ou atendimento à saúde. A situação humanitária no Iraque hoje é uma das mais críticas do mundo, afirmam a Cruz Vermelha e a Anistia Internacional. Famílias iraquianas gastam até um terço de sua receita mensal de pouco mais de R$ 250 apenas para comprar água limpa. Dois em cada três iraquianos não têm acesso à água potável. Cerca de 8 milhões de iraquianos (quase um terço da população de 27 milhões de habitantes), precisam de ajuda humanitária para viver. Hospitais iraquianos têm falta de profissionais e medicamentos, possuindo apenas 30 mil leitos, menos da metade do 80 mil necessários. Centenas de milhares de crianças iraquianas sofrem de diarréia e má nutrição. As crianças pequenas são as mais vulneráveis..Milhares de pessoas foram mortas ou incapacitadas pela guerra e pela violência desencadeada pela mesma.
A situação dos direitos humanos também se agravou dramaticamente. Segundo a Anistia Internacional, prisões arbitrárias, detenções e torturas são comuns. O número de mortos desde o início da guerra não pára de crescer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até junho de 2006, 150 mil pessoas já tinham morrido. Somente naquele ano, foram 35 mil mortes. Enquanto isso, os EUA seguem repetindo que a situação no país “está melhorando”. Em visita ao Iraque, o vice-presidente dos EUA, Dick Chenney, disse que a ação no país foi um “esforço bem-sucedido” e que as melhorias são “fenomenais”. Segundo estudos independentes, só entre 2001 e 2003, Bush, Powell, Rumsfeld, Cheney, Condoleezza Rice e outros membros do governo norte-americano proferiram um total de 935 declarações falsas sobre a guerra no Iraque. E a imensa maioria dos meios de comunicação nem fala mais sobre o assunto.
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